
Fernando Azevedo e Silva, ex-ministro de Bolsonaro, abandonou cargo por ataques de Bolsonaro ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele havia sido convidado para ocupar o cago administrativo mais importante da Corte, o de diretor-geral. De acordo com fontes das Forças Armadas e do Judiciário à CNN, esse foi um dos fatores para Azevedo declinasse o convite.
O ex-ministro, que é considerado em Brasília como o mais político dentre os militares, foi escolhido pela cúpula do TSE justamente para fazer uma mediação entre a Corte as Forças Armadas, que têm feito questionamentos recorrentes sobre a segurança do processo eleitoral no Brasil. O abandono do cargo foi anunciado nesta quarta-feira (16).
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Ex-ministro de Bolsonaro havia informado problema cardíaco como fator para desistir do cargo
Embora Azevedo realmente tenha um problema cardíaco, que, segundo ele, foi diagnosticado no fim do ano passado em uma bateria de exames, fontes das Forças Armadas e Judiciário disseram à CNN que tensão política pode ter sido mais preponderante na hora da decisão.
No entanto, o ex-ministro tem uma posição menos radical em relação ao seu sucessor no governo, o general Braga Netto. Azevedo disse que que as urnas são um dado da realidade das eleições no Brasil, são utilizadas há 27 anos sem apresentar nenhum problema de fraude.
Depois da Maria do BBB 22, quem deveria ser o próximo expulso?
— DCM ONLINE (@DCM_online) February 15, 2022