Após ligação, Bolsonaro e Boris Johnson concordam em pedir cessar-fogo na Ucrânia

Boris Johnson afirmou no telefonema que as ações do governo de Vladimir Putin na invasão da Ucrânia foram "repugnantes"

Atualizado em 4 de março de 2022 às 7:38
Bolsonaro e Johnson durante reunião em Nova York (Arquivo)
Bolsonaro e Johnson durante reunião em Nova York (Arquivo) — Foto: Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro (PL) conversou por telefone nesta quinta (3) com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia, disse o governo britânico. Pode ser um caminho para o presidente do Brasil mudar de posicionamento.

De acordo com o que foi divulgado, Bolsonaro e Johnson concordaram em pedir um cessar-fogo urgente na Ucrânia e disseram que a paz deve prevalecer na região.

Ainda conforme o governo do Reino Unido, Boris Johnson afirmou no telefonema que as ações do governo de Vladimir Putin na invasão da Ucrânia foram “repugnantes”, e que o mundo não pode permitir o êxito das agressões promovidas pela Rússia.

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Johnson também afirmou a Bolsonaro na ligação, segundo o governo britânico, que o Brasil foi um “aliado vital” na Segunda Guerra Mundial. Por isso, novamente, a voz do país se mostra crucial para a solução da crise.

No contato por telefone, Boris Johnson e o presidente brasileiro concordaram sobre a importância de pedir o fim da violência e garantir a estabilidade global. O primeiro-ministro britânico também afirmou que espera trabalhar em cooperação com Bolsonaro em assuntos bilaterais como segurança e comércio.

Nesta quarta (2), o Brasil foi um dos 141 países a votar na sessão extraordinária da Assembleia-Geral das Nações Unidas para condenar a invasão russa na Ucrânia.

Os países que votaram contra foram Rússia, Belarus, Síria, Coreia do Norte e Eritreia. A China se absteve.

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