O presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que neste sábado (12) à imprensa que está atento às medidas que devem ser tomadas na economia, sem despencar a sua popularidade em um ano eleitoral. O chefe do Executivo contou a piada do dia ao afirmar que irá ficar atento às reações da população depois do aumento no preço dos combustíveis e que não toma “decisões pensando nas eleições”.
“Eu não posso fazer certas coisas porque tem o impedimento da lei eleitoral. Fizemos consultas nesse sentido e a gente espera que a resposta seja favorável porque vivemos um momento atípico”, afirmou. “Ninguém está tomando medidas aqui pensando em eleições. Estamos pensando em salvar a economia do Brasil”.
Leia mais:
1 – Mesmo com tensões, pré-candidatura de Bolsonaro tem nova data
2 – Carlos Bolsonaro dá aval a novo discurso do pai sobre vacina por reeleição
3 – Governo Bolsonaro tem 72 horas para explicar aumento nos combustíveis
Bolsonaro muda o tom e apela para discurso econômico
O presidente chegou ainda a falar sobre a pandemia da Covid-19, afirmando que não se preocupou apenas com a saúde das pessoas, mas também com a economia do país. “Sempre falei: atacar o vírus, a doença, mas também atacar o desemprego. Fui incompreendido. O preço foi alto, dessa incompreensão que tiveram para comigo”, disse.
O chefe do executivo voltou a falar da fake news que tanto abraçou na pandemia. “Teve o ‘fiquem em casa e a economia a gente vê depois’, mas mesmo assim tomamos medidas e não era um ano eleitoral. Então não tinha problema criar o BEM, criar o Pronampe. Hoje teria problema”.
Ele declarou que não pode ficar “desguarnecido, vulnerável” a ações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que será presidido por Alexandre de Moares. Mais cedo, o PL informou que a pré-candidatura será oficializada no dia 26 deste mês.
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link