
Líderes e parlamentares do Centrão que apoiam Bolsonaro ficaram surpresos com a ordem do Exército sobre a vacinação. O entendimento é que o órgão deu um claro aviso que não vai ficar refém do bolsonarismo. E respeitará todas as instituições, além de escutar a ciência.
Conforme apurou o DCM, essa decisão se deu por causa da queda de popularidade do presidente da República, segundo deputados e senadores. Por isso eles vão ficar atentos aos próximos passos dos militares. “Se tiver um total abandono das Forças Armadas, não fará sentido a gente ficar”, opinou um parlamentar.
Bolsonaro ficou furioso ao saber que o Exército determinou as medidas a serem seguidas para combater à Covid-19. O órgão ordenou a vacinação para que o trabalho presencial retornasse. Além da exigência do uso de máscaras e a proibição de espalhar fake news sobre a pandemia.
Apesar do avanço de casos de Covid e o risco de uma nova onda com a variante Ômicron, o comandante quer o retorno pleno de todas as atividades operacionais e administrativas, desde que os protocolos exigidos sejam seguidos.
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Bolsonaro e sua irritação com o Exército
Conforme apurou o DCM, o presidente da República ficou “abismado” com a ordem. Aliados da ala ideológica chegaram a tratar a situação como uma “ação esquerdista”. Até Augusto Heleno e Braga Netto se surpreenderam com a ordem, não conseguindo argumentar para o chefe do executivo federal.
“Ele está muito irritado e quer conversar com o comandante [Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira]. O presidente garantiu que pedirá que a ordem seja revogada. Mas foi aconselhado a não entrar em confronto com o Exército. E ainda lembrou que o STF vive interferindo nas instituições e órgãos. Então pediu para que Bolsonaro não fizesse o mesmo”, relatou um deputado do Centrão.
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