O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (25) que, mesmo tendo sido chamado de “ditador” por opositores, defenderá que as eleições presidenciais de outubro aconteçam de forma limpa. No entanto, ele voltou a atacar os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ironizou os ministros Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
“Nós queremos eleições limpas. Tenho certeza que temos como colaborar com nosso prezado TSE, com nosso querido Alexandre de Moraes, nosso querido (sic) Barroso e Fachin para que isso aconteça”, relatou o presidente durante um evento em Brasília.
Ao mesmo tempo, o chefe do Executivo voltou a ameaçar a democracia brasileira questionando a confiança no sistema eleitoral. “Querem trocar o presidente? Direito de vocês. Assim como trocar governadores, deputados federais, senadores e estaduais. (…) Mas eu complemento, o voto tem que ser contado. Não podemos disputar uma eleição com a mínima suspeição de que algo esteja errado”, completou.
Leia mais:
1 – Governo Bolsonaro quer controlar Fernando de Noronha
2 – Derrota de Bolsonaro: Maioria dos brasileiros confia na urna eletrônica, diz Datafolha
3 – Derrota de Bolsonaro: Maioria dos brasileiros confia na urna eletrônica, diz Datafolha
No discurso, Bolsonaro repetiu desinformações
No discurso, o chefe do executivo federal voltou a falar sobre comparações entre o Brasil e a Venezuela, além de insinuar que o país irá viver sob uma ditadura caso ele perca a eleição.
“O que está em jogo é se nós vamos viver em liberdade ou não. Só se dá valor à liberdade quando se perde. Mas para recuperá-la vai ser f*. Vão passar 50, 60, 70 anos para recuperá-la. Não percam a oportunidade de garantir a sua liberdade agora”, argumentou.