O presidente Jair Bolsonaro deixou o hospital na manhã de hoje, após tratar uma nova obstrução intestinal. Desde que recebeu a facada na barriga em 2018, Bolsonaro já passou por seis cirurgias. No entanto, desta vez a cirurgia foi descartada.
De acordo com o médico Antônio Luiz Macedo, responsável pela internação do presidente, o caso foi “perigoso”. O cirurgião disse o que levou à obstrução e o que será preciso mudar na rotina de Bolsonaro para evitar o problema.
Segundo o médico o que causou a obstrução intestinal foi o camarão que o presidente consumiu na véspera de Ano Novo. Ele não foi mastigado. E no caso dele, não mastigar muito bem os alimentos, aumenta o risco do problema.
Macedo também afirmou que para ter uma vida melhor, Bolsonaro deve caminhar todos os dias, pois isso ajuda a melhorar o peristaltismo intestinal (movimentos involuntários realizados pelo órgão que facilitam a digestão) e deve mastigar 15 vezes os alimentos.
Logo após a alta hospitalar, Bolsonaro disse que “vai ser difícil seguir” a dieta recomendada.
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Menos grave, mas não menos perigoso
Macedo disse que dessa vez a obstrução foi menos grave, mas que não existe “pequena obstrução” no caso do presidente.
“O intestino está todo colado na parede devido a vários fatores. A própria facada, as cirurgias, os sangramentos e infecções já ocorridos. É sempre perigoso.”
Segundo Macedo, Bolsonaro teria ligado para ele chorando de dor dizendo “estou morrendo. A coisa está ruim.”
“Mandei ele ir na hora para o Vila Nova Star (…) Quando apalpei, vi que o intestino não estava rasgando e estava mais molinho. Foi muito bom. Porque qualquer cirurgia que for feita nessa região dificilmente vai durar menos de 12 horas”, disse o médico.
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