Bolsonaro e Mourão podem reeditar a parceria durante a campanha eleitoral de 2022. O presidente da República não esconde de ninguém que quer um vice militar ou evangélico. Seus nomes prediletos são Braga Netto e Silas Malafaia. Por outro lado, o Centrão tem tentado convencê-lo a escolher um nome político, tanto que Tereza Cristina foi colocada como uma possibilidade.
No último sábado (15), o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, noticiou que auxiliares de Mourão acreditam que o chefe do executivo federal pode convidar o general da reserva para seguir como seu parceiro. O DCM avançou e apurou que essa possibilidade realmente existe.
Sem encontrar o nome ideal que lhe agrade, e também satisfaça o Centrão, o presidente já falou para interlocutores que pode deixar Mourão no cargo. Na avaliação dele, o atual vice não representa um perigo para derrubá-lo em um impeachment. E também demonstrou interesse em se filiar a um partido de centro. O general da reserva foi convidado para integrar o PP.
“Os dois são iguais aquela música do Zeca Pagodinho, o ‘Casal Sem Vergonha’. Brigam, ficam sem se falar, depois fazem as pazes. Um não vive sem o outro. Não será surpresa se continuarem na mesma chapa em 2022”, disse um interlocutor do presidente.
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Mourão e Bolsonaro ainda não conversaram sobre o assunto
Apesar da sinalização de Bolsonaro, o assunto não foi conversado entre os dois. Até o momento, Mourão tem estudado a possibilidade de concorrer ao Senado ou Governo de algum estado. Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são seus alvos.
Porém, caso seja convidado para ser vice novamente, é muito provável que aceite. Mesmo não estando satisfeito no cargo. Isto porque o general da reserva acredita que deve ser fiel aos compromissos firmados. Agora resta saber se essa parceria realmente seguirá em pé.
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