Aliados pedem para Bolsonaro não esticar o assunto da facada: “Ninguém mais liga”

Atualizado em 3 de janeiro de 2022 às 15:15
Bolsonaro no momento da facada
Bolsonaro leva facada em Juiz de Fora
(Foto: Raysa Leite/AFP)

Após o presidente Jair Bolsonaro (PL) ser internado em um hospital particular de São Paulo com quadro de obstrução intestinal, familiares e aliados citaram a facada sofrida por ele durante a campanha eleitoral de 2018 e pediram orações.

Segundo apurou o DCM, aliados do Centrão pediram, no entanto, para o presidente não girar o assunto da internação em torno da facada. O motivo: Ninguém liga. A população, em geral, segundo o Centrão, já não se importa com isso.

Desta forma, a facada vai ser um assunto sendo discutido apenas pela ala ideológica, como já fez Bolsonaro. “É a segunda internação com os mesmos sintomas, como consequência da facada e 4 grandes cirurgias”, escreveu o presidente, nas redes sociais.

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Centrão não quer que Bolsonaro fale da facada

“Todos estamos preocupados com a saúde do presidente, mas ficamos insatisfeitos com a ala ideológica ressuscitar o assunto da facada. Ninguém mais liga. Precisamos virar a página e falar sobre economia. As pessoas estão com fome e desempregadas”, disse um deputado do Centrão ao DCM.

O presidente Jair Bolsonaro foi internado pelo menos 5 vezes desde que lançou sua candidatura à Presidência da República e realizou 6 cirurgias.

O médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo operou o presidente após a facada na região abdominal, em setembro de 2018, durante a campanha eleitoral.

Desde aquele ano, o cirurgião acompanha o paciente. Médico, que está nas Bahamas, estaria voltando a São Paulo para acompanhar o presidente.

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