O presidente Jair Bolsonaro vem sofrendo pressão do Centrão para derrubar o ministro da Economia, Paulo Guedes. Porém, desde outubro do ano passado, o mandatário tem batido o pé e tentado conter a pressão interna.
Segundo apurou o DCM, a imposição da base aliada está cada vez mais forte. No ano passado, Bolsonaro afirmou diretamente a aliados que Guedes fica. Agora ele resolveu ceder.
O presidente pediu alguns nomes de economistas para avaliar o assunto. Ele quer um ministro que defenda agenda neoliberal, mas a ideia é que seja para um possível segundo mandato.
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Guedes está de saco cheio do governo Bolsonaro
O ministro, que já vem perdendo poder dentro do governo, afirmou que não pretende pedir demissão, mas deixou claro que se Bolsonaro for reeleito, não pretende ficar.
“O presidente não pretende demitir o Guedes, mas ele vai avaliar nomes para uma possível substituição num segundo mandato, caso ele vença. O Valdemar e outros aliados prometeram apresentar alguns currículos”, disse deputado do Centrão ao DCM.
Bolsonaro está furioso com Guedes por conta da treta com o reajuste aos policiais federais. O ministro, por sua vez, está enfraquecido. Na semana passada, Bolsonaro firmou um decreto que reduziu os poderes do Ministério da Economia para promover alterações no Orçamento. De acordo com o texto, publicado ontem no “Diário Oficial da União”, será necessário a partir de agora o aval da Casa Civil para que as mudanças sejam efetivadas.
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