
O general Braga Netto terá que se ouvido antes de qualquer manifestação oficial do Itamaraty sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. A ordem é do presidente Jair Bolsonaro ao chanceler Carlos França. A determinação foi feita na quinta-feira (24), no mesmo dia do posicionamento do vice-presidente Hamilton Mourão.
Uma reunião aconteceu na noite de ontem, no Palácio da Alvorada, para que o governo bolsonarista “não batesse cabeça” sobre o tema. Por conta disso, tudo terá que passar pelas mãos de Braga Netto. Inclusive, o chefe do executivo federal se comprometeu a dar opinião em relação ao assunto apenas quando tiver o aval do seu ministro.
O pedido é que o general faça análises e avaliações sobre os riscos e a situação militar no leste europeu. O objetivo do Palácio do Planalto é manter a neutralidade para não desagradar a Rússia e nem os Estados Unidos, os dois principais países envolvidos na guerra.
Bolsonaro conversou com o general nesta sexta-feira (25) para debater como eles vão evacuar os brasileiros que vivem na Ucrânia. Também estiveram presentes na conversa os ministros-generais Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).
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A posição do Brasil sobre a Rússia e Ucrânia
O Brasil soltou uma nota ontem para falar sobre o assunto. O país pediu a “suspensão imediata das hostilidades”. Porém, não fez qualquer condenação em relação ao ataque russo e também não deu apoio.
Só que os Estados Unidos não ficaram satisfeitos e resolveram pressionar o país. Inclusive, europeus e a própria Ucrânia querem uma posição mais firme do Brasil contra a Rússia.
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