O assassinato de Marcelo Arruda, dirigente do PT, realizado pelo policial bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho na noite do último sábado (9), comoveu todo o país. Na ocasião, Marcelo comemorava seu aniversário de 50 anos, e a festa tinha como tema o próprio partido, contendo diversas referências ao ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Com a repercussão do caso, diversas personalidades se manifestaram sobre o assunto, incluindo todos os presidenciáveis, como o próprio Lula, Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), André Janones (Avante), menos o atual presidente e pré-candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).
Apesar do crime ser uma representação de uma política intolerante sustentada em um discurso de ódio, Bolsonaro sequer se deu o trabalho de prestar solidariedade a morte de Arruda. Entretanto, isso segue a orientação feita por integrantes do Palácio do Planalto e pela campanha de reeleição do presidente, que os aconselha a não comentar sobre o caso.
Como é contado por um auxiliar presidencial à coluna de Igor Gadelha no Metrópoles, a ordem dada pelo governo de Bolsonaro e por sua campanha é aguardar o desenrolar das investigações antes de se posicionar publicamente. “Tem que esperar a investigação para saber se foi mesmo um crime político”, afirmou.
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