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Boulos: “Vencemos o Bolsonaro e no segundo turno venceremos João Doria”

Com 57,7%, Boulos segue em segundo lugar na reta final da apuração de votos em São Paulo. Foto: Reprodução/CNN

Guilherme Boulos (PSOL) se consolida em segundo lugar na reta final da apuração dos votos em São Paulo e leva a esquerda ao segundo turno da disputa pela prefeitura de São Paulo.

Segundo a apuração dos votos do TSE, Boulos está em segundo lugar, conforme apontou a pesquisa de boca de urna do Ibope.

Já são 57,7% das urnas apuradas e o psolista segue com 20,35%, quase 7% de vantagem na frente do terceiro lugar, Márcio França.

Ele irá disputar o segundo turno com Bruno Covas, que tem 32,81% dos votos contados até o momento.

Em discurso na noite deste domingo (15), na sua casa em Campo Limpo, o candidato afirmou:

“Vencemos o Bolsonaro e no segundo turno venceremos João Doria”.

Ele agradeceu o apoio da periferia, pouco visitada pelo atual prefeito tucano, e prometeu:

“Nós vamos virar o jogo em São Paulo, com muita esperança, com muita luta”.

O psolista foi chamado de “radical” pelo adversário, que afirmou que irá vencer os extremos.

Em resposta, Boulos afirmou:

“Radicalismo, para mim, é, no meio de uma pandemia, ter uma prefeitura que tem hospitais fechados ou parcialmente abertos. Radicalismo é o abandono do povo de uma cidade como São Paulo. O que está em jogo, neste segundo turno, é se vai vencer a mesmice, os mesmos de sempre, aqueles que levaram a cidada ao abismo que estamos hoje, ou se vai vencer a esperança”.

Ele sente “um clima de virada” aposta nos 70% que votaram contra Covas nesta eleição:

“Se consolidado esse resultado, isso expressa um profundo desejo de mudança na cidade”.

“Tem uma onda, e essa onda aconteceu porque nós mobilizamos a esperança das pessoas. A maior virtude da nossa campanha está sendo mobilizar o sonho, a esperança das pessoas. Havia muito tempo que eu não via isso. Hoje em São Paulo a gente viu um voto de esperança”, completou.

Russomanno de fato desidratou e tem pouca vantagem sobre o candidato do MBL, Mamãe Falei.

O candidato de Bolsonaro é um exemplo do que disse o analista Igor Felippe: “o derretimento do bolsonarismo”.

Ele é mais um exemplo do fim da extrema direita no Brasil, que deve ser enterrado em 2022.

Jilmar Tatto, conforme prometido, ligou Boulos na noite deste domingo (15), para manifestar apoio ao candidato:

“Desejei sorte e disse que ele pode contar comigo e com a nossa valente militância para virar o jogo em São Paulo”.

Caique Lima

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Caique Lima

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