Brasil e mais 16 países fazem apelo ao Hamas pela libertação de reféns

Atualizado em 23 de abril de 2024 às 20:31
Parentes de reféns do Hamas fazem protesto em rodovia em Tel Aviv. Foto: Ack Guez/AFP

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta terça-feira (23) um apelo para a libertação imediata dos reféns capturados pelo Hamas em Israel durante o ataque de 7 de outubro de 2023.

O documento foi assinado por 17 países. “Apelamos pela libertação imediata de todos os reféns do Hamas, que se encontram detidos em Gaza há mais de 200 dias. Entre eles estão os nossos próprios cidadãos”, disse o texto divulgado pelo Palácio do Planalto.

“O destino dos reféns e da população em Gaza, que estão protegidos pelo direito internacional, é motivo de preocupação internacional”, acrescentou.

Além do Brasil, a Alemanha, Argentina, Áustria, Bulgária, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Polônia, Portugal, Romênia, Reino Unido, Sérvia e Tailândia também endossaram o apelo pela libertação dos reféns retidos pelo grupo na Faixa de Gaza. Israel, por sua vez, não assinou a declaração conjunta.

Entre os capturados está o brasileiro Michel Nisenbaum, de 59 anos, cujo paradeiro e estado são desconhecidos. Cerca de 240 pessoas foram sequestradas pelo Hamas no dia 7 de outubro do ano passado.

Brasileiro Michel Nisenbaum, de 59 anos. Foto: Reprodução

O governo Benjamin Netanyahu rejeita qualquer acordo de cessar-fogo que não inclua a libertação de todos os reféns mantidos pelo Hamas. O primeiro-ministro israelense também rejeitou uma deliberação do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

“Salientamos que o acordo sobre a mesa para a libertação dos reféns permitiria um cessar-fogo imediato e prolongado em Gaza, o que facilitaria o envio de assistência humanitária adicional necessária a toda a Faixa de Gaza e conduziria ao fim crível das hostilidades”, afirmou o comunicado.

“Apoiamos firmemente os esforços de mediação em curso para que nossos nacionais possam voltar para casa. Reiteramos o nosso apelo ao Hamas para que liberte os reféns e nos deixe pôr fim a esta crise, para que, coletivamente, possamos concentrar os nossos esforços em trazer paz e estabilidade à região”, prosseguiu.

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