Carluxo dá chilique após Moraes bloquear Telegram

Atualizado em 19 de março de 2022 às 13:36
Carluxo dá chilique após Moraes bloquear Telegram
Carlos Bolsonaro / Reprodução

Após o bloqueio do Telegram no Brasil por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o filho do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), associou a resolução ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Carlos associou o bloqueio do Telegram à fala do ex-presidente, sugerindo que caso Lula seja reeleito à Presidência da República o mesmo venha a acontecer com outras redes sociais. “Todo o enredo tem muito mais que método!”, disse o vereador em post no Twitter com foto de uma matéria em que Lula diz que “vamos ter que regulamentar as redes sociais”.

Em outra publicação, sem citar o bloqueio ou Moraes, Carluxo, como é conhecido, fez desabafou e atacou o ministro.

“Estava pensando como existem pessoas baixas, vis, desprezíveis, sujas, canalhas, sonsas, mentirosas, ególatras, sorrateiras, prepotentes, indignas de serem comparadas com lixo. Quero distância de gente assim! Não sendo específico, apenas um desabafo e que o mundo seja melhor!”, escreveu.

“Percebe-se a quantidade de gente que se enquadra nesse perfil ao notar os comentários de ‘ódio do bem!’!”, concluiu.

Confira abaixo:

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STF bloqueia Telegram no Brasil

O ministro STF, Alexandre de Moraes, determinou, ontem (18), o bloqueio do Telegram no Brasil. A decisão é para que as plataformas digitais e provedores de internet adotem mecanismos para suspender a utilização da plataforma em território nacional.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no entanto, deve manter os esforços de diálogo com o aplicativo, mesmo com a decisão de Moraes que atende a uma solicitação da Polícia Federal e estipula multa diária de R$ 100 mil a quem não obedecer a determinação. As empresas estão sendo notificadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Depois da decisão de Moraes, o Bolsonaro ainda afirmou ser “inadmissível” e que a medida pode “causar óbitos”. “Olha as consequências da decisão monocrática de um ministro do STF. É inadmissível uma decisão dessa natureza. Porque não conseguiu atingir duas ou três pessoas que na cabeça dele deveriam ser banidas do Telegram, ele atinge 70 milhões de pessoas, podendo, inclusive, causar óbitos no Brasil por falta de contato paciente médico”, comentou o presidente.

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