Caso Marielle: miliciano que Moro tirou da lista de procurados planejava matar promotora

Atualizado em 9 de setembro de 2020 às 16:34

 

A promotora Simone Sibílio, uma das responsáveis pela investigação do assassinato de Marielle Franco, foi ameaçada pelo miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, de acordo com um alerta recebido pelo Disque-Denúncia, em agosto do ano passado.

A ordem seria para executá-la.

O ‘capitão Adriano’, ex policial do Bope, é acusado de ser o chefe do ‘Escritório do Crime’ (grupo de matadores de aluguel suspeito de estar envolvido no assassinato de Marielle) e também de coordenar uma milícia no Rio das Pedras e na Muzema – justamente onde o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado, do MPRJ de Sibilio, atuava.

Adriano, um dos criminosos mais perigosos do Brasil, está foragido há mais de um ano e segue fazendo ameaças, o que aparentemente não foi suficiente para seu nome entrar na lista de ‘mais procurados’ elaborada pelo Ministério da Justiça, de Sergio Moro.

O miliciano está ligado também ao caso da ‘rachadinha’ no gabinete de Flávio Bolsonaro.

Segundo o Ministério Público, a esposa de Adriano, Danielle Mendonça da Nóbrega, repassou R$ 150 mil para Queiroz do dinheiro público que recebeu como servidora do gabinete.

A promotora Simone Sibílio