Aliados de Bolsonaro do Centrão já discutem a retirada dele da tentativa de buscar a reeleição em 2022. Na visão do grupo, o presidente tem poucas chances de vencer Lula, enquanto outro nome poderia mudar esse cenário. Só que o chefe do executivo já avisou que não irá abrir mão da candidatura.
Conforme apurou o DCM, boa parte dos parlamentares que apoiam o governo discute cenários para 2022. Na opinião deles, o mais provável é que o segundo turno seja formado por Lula e Bolsonaro. E que não há chance do petista perder em uma disputa assim. Isto porque, há uma grande decepção com o atual presidente. Negacionismo, crise e escândalos de corrupção são alguns dos motivos.
A proposta colocada na mesa para o governante é que ele apoie um nome, não se candidate e saia de cena em 2023. Desta forma, ganharia uma espécie de barreira política para não ser investigado. De quebra, ainda veria os filhos sendo protegidos.
Até o apelo emocional foi feito para ele. O presidente reclamou inúmeras vezes que não consegue mais aproveitar a vida. Não pode comer um pastel na feira. Não pode andar na rua tranquilamente. Nem cortar o cabelo sossegado ele tem tido oportunidade. Uma ala do Centrão quer convencê-lo que fora do jogo político, tudo isso voltará.
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Bolsonaro é irredutível
Só que o presidente deixou claro que confia em seus aliados até a página 2. Ele considera impossível ser protegido pelos políticos. Isto porque, na visão deles, alguns ministros não irão parar enquanto não colocá-lo na cadeia. A melhor forma de se proteger da Justiça, é sendo presidente.
Ele também comentou que as pesquisas não são reais. E citou que seu ato no dia 7 de setembro foi maior que do dia 12. Porém, foi lembrado por aliados que a manifestação da oposição teve a organização de grupos de direita. A esquerda, em sua maioria, não quis participar.
O governante ainda deixou claro que acredita que algumas “cartadas” econômicas poderão favorecê-lo. Ele continua tendo fé em Paulo Guedes e imagina que o Brasil vai crescer a partir de 2022. O que surtirá efeito para brigar com Lula.
Desta forma, ele já avisou que não irá abrir mão da sua candidatura e buscará a reeleição. Quando perguntado o que fará se perder, o presidente demonstra confiança e tem certeza que vencerá.