Centrão e evangélicos entram em guerra e Bolsonaro ‘lava as mãos’: “Nem aí”

Atualizado em 6 de dezembro de 2021 às 14:08
Bolsonaro mãos lavadas
Bolsonaro não quer se intrometer na briga do Centrão com os evangélicos

Bolsonaro está com um problema na mesa e ele não quer resolver. Deputados do Centrão querem aprovar o Marco Regulatório dos Jogos no Brasil. Já parlamentares e líderes evangélicos são contrários ao projeto que pode liberar os jogos de azar. Inclusive, a ministra Damares tem trabalhado nos bastidores para derrotar o texto.

Conforme apurou o DCM, tal situação chegou ao presidente da República. Ciro Nogueira demonstrou sua insatisfação com o comportamento da Damares. Na opinião do Ministro da Casa Civil, ela está jogando contra os interesses do governo. Isto porque há promessas de bilhões em investimentos no Brasil caso o projeto seja aprovado.

Só que Bolsonaro avisou para Nogueira que não vai se envolver neste assunto. Ele quer que os seus aliados do Centrão consigam um acordo com a base evangélica. Porém, o governante não quer escolher um lado para não perder apoio para 2022.

Leia mais:

1 – Engenheiro acredita ser possível encontrar avião da Malaysia Airlines, desaparecido há 7 anos

2 – Deputado vai propor medida judicial contra liberação de garimpos pelo general Heleno

3 – São Gabriel da Cachoeira, que recebeu 7 garimpos a mando de Heleno, abriga 23 etnias indígenas

Bolsonaro “lavou as mãos”

“Ele foi acionado pelo Centrão e avisou que não quer se indispor com nenhum lado. Ele não tá nem aí. Deixou para os seus aliados as negociações. Pessoalmente, ele não é contra. Acha que cada um escolhe se quer jogar ou não. Mas sabe que a rejeição de evangélicos é muito grande. Até mesmo a primeira-dama não é favorável”, explicou um deputado da base bolsonarista.

“E o Centrão vai para a guerra. E os evangélicos também. Então é algo que pode se tornar o principal assunto do Congresso, só não sabemos quando. O Lira pode levar essa votação para ser feita no ano que vem. E tudo muda o cenário, né? Será que os deputados vão correr o risco de entrar na mira de um Silas Malafaia, por exemplo?”, acrescentou o parlamentar.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link.

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link.