Chuvas fortes continuam a castigar o estado de Minas e barragem está prestes a romper

Atualizado em 10 de janeiro de 2022 às 17:02
Barragem Minas
Barragem na cidade de Pará de Minas está prestes a romper

Após fortes chuvas no estado de Minas Gerais, a situação da barragem hidrelétrica da Usina do Carioca, na cidade de Pará de Minas, a 83 km de Belo Horizonte, é crítica. Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o tenente Pedro Aihara, “tem água vertendo por cima e dos lados”, aumentando o risco de rompimento da barragem.

A prefeitura emitiu um alerta ontem (9) pedindo aos moradores da região que deixem suas casas devido ao risco de rompimento da estrutura. Aihara afirmou hoje (10) à CNN Brasil que a situação da represa segue preocupante.

“A gente tem água vertendo tanto por cima da barragem como dos lados. Em decorrência disso, as comportas já foram abertas, mas mesmo assim o fluxo de água é tão intenso que foi necessária a evacuação preventiva e emergencial das comunidades”, disse o tenente Pedro Aihara.

“A situação está sendo monitorada a todo instante”, afirma. “Existem várias equipes fazendo a retirada de pessoas ilhadas, sem acesso, da região para que a gente possa levar a população para fora dessa área da mancha de inundação caso ocorra qualquer tipo de problema estrutural e algum tipo de rompimento.”

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Prefeito da cidade diz já ter um plano de ação caso haja o rompimento da barragem

O prefeito da cidade, Elias Diniz, também em entrevista à CNN, disse hoje que, “se a represa vier a romper, nós já temos todo um plano de ação”.

“Estamos mapeando todos e reiterando o pedido para que as pessoas saiam de suas casas”, disse o prefeito.

“Já deslocamos na parte de Pará de Minas 30 pessoas, e na parte que envolve uma cidade aqui próxima, Onça do Pitangui, e em Conceição do Pará, mais 100 pessoas. E estamos atualmente com duas famílias ilhadas”, acrescentou.

“Nós detectamos de madrugada uma ruptura no duto que leva a água até a turbina dessa usina. Com isso nós precisamos reavaliar, juntamente com a equipe de engenharia, quais são os possíveis danos e se ela continua ainda com o risco de ruptura”, completou Elias Diniz.

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