O Cidadania vai enviar sua decisão oficial ao PSDB sobre a possibilidade de formar uma federação na eleição de 2022 até o dia 15 de janeiro. A ideia foi discutida por Roberto Freire, presidente do Cidadania, com Bruno Araújo, presidente do PSDB, em novembro. Os dois concordam com a aliança.
Roberto Freire disse que teve uma longa conversa hoje (16) com o senador Alessandro Vieira, pré-candidato do Cidadania à Presidência, para tratar de um impasse referente ao Distrito Federal. O Cidadania pretende lançar a senadora Leila Barros ao governo, enquanto o PSDB planeja anunciar o senador Izalci Lucas como candidato.
Caso uma federação seja formada, os partidos terão que seguir juntos até a eleição de 2026. Assim, apenas um dos candidatos poderia concorrer ao governo do Distrito Federal.
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Pré-acordo entre Cidadania e PSDB
Um pré-acordo entre Cidadania e PSDB foi feito para discutir a organização da federação pelo país. Nos estados em que um dos partidos tiver um governador ou um senador, a montagem da federação será de responsabilidade desse político. As direções nacionais serão encarregadas do processo onde não tiver um quadro majoritário.
O governador de São Paulo, João Doria, citou hoje as negociações com o Cidadania em um evento de apresentação de parte da equipe econômica que trabalhará em sua candidatura à Presidência.
Roberto Freire disse que levou a ideia para frente porque o PSDB é o partido com a visão de país que mais se aproxima do Cidadania. A federação será um jeito de impedir que a cláusula de barreira por desempenho acabe com o Cidadania na eleição de 2022.