Congresso americano pode incluir Eduardo Bolsonaro em investigações sobre invasão do Capitólio

Atualizado em 29 de julho de 2022 às 20:02
O ex-presidente dos EUA Donald Trump cumprimenta o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) em encontro na Casa Branca em 2019 – Foto: Divulgação Casa Branca

Jamie Raskin, presidente da Comissão Parlamentar que investiga o ataque ao Capitólio de 6 de janeiro de 2021 afirmou a uma comitiva brasileira de entidades civis que está em Washington que pode incluir o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) em suas investigações, de acordo com reportagem da Folha de S.Paulo.

O episódio foi protagonizado por apoiadores do ex-presidente americano Donald Trump.

Nesta sexta-feira (29) o parlamentar democrata reuniu-se com membros dessa comitiva. Segundo participantes do encontro, ele surpreendeu-se ao saber que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) esteve em Washington dias antes da invasão.

De acordo com Raskin, a partir de agora, conexões internacionais da extrema direita americana devem ser envolvidas nas investigações feitas pelo Congresso. Com isso, a participação ou não de Eduardo poderá ser um dos temas que o comitê analisará.

“A reunião para mim foi muito educativa. Está claro que as forças pró-democracia e pró-direitos humanos no Brasil estão com medo de que algo parecido com o que ocorreu nos EUA em 6 de Janeiro [de 2021] possa acontecer em seu país”, disse Raskin, após o encontro.

Em fevereiro de 2021 os sites americanos Media Matters e Proof apontaram que Eduardo, filho do presidente Jair Bolsonado (PL), teria se encontrado com o empresário Michael Lindell e outros aliados de Trump envolvidos no planejamento do ataque ao Congresso. O parlamentar brasileiro negou ter participado de reuniões secretas sobre a invasão.

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