Contarato aciona TCU e quer acesso público aos gastos do presidente com cartão corporativo

Atualizado em 31 de janeiro de 2022 às 18:39
Foto de Fabiano Contarato usando máscara PFF2, óculos de gray e cabelos pretos. Ele usa terno preto, gravata vermelha com bolinhas brancas.
Contarato quer que dados do cartão corporativo de Bolsonaro sejam públicos. Foto: Pedro França / Agência Senado

O senador Fabiano Contarato (Rede) acionou nesta quarta-feira (13), o Tribunal de Contas da União (TCU) para que sejam apuradas possíveis irregularidades em gastos do presidente da República com o cartão corporativo.

Segundo dados do portal da transparência, houve um aumento considerável nos gastos do presidente Bolsonaro. Em apenas quatro meses foram gastos cerca de R$ 3,7 milhões. O valor é o dobro do comparado em relação aos últimos cinco anos.

No Twitter, ele comentou “já recorri ao @TCUoficial em 2020 pedindo auditoria das contas de Bolsonaro com gastos do cartão corporativo”.

Em outra publicação, Contarato disse que “em 2021, as despesas somaram quase R$ 12 milhões. Cabe ao TCU, por força constitucional, a apreciação das contas de Bolsonaro e do bom uso de recursos públicos. Transparência e investigação já! Tenho projeto p/ evitar abuso no uso desses cartões.”

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Contarato propôs regulação no uso de cartões corporativos

O PL 3.852/2020, de autoria de Fabiano Contarato, pretende incorporar na Lei de Acesso à Informação os gastos que são realizados com os cartões corporativos, incluindo o período da pandemia.

“Recentemente foi noticiado que o atual governo federal aumentou em 16% o valor das despesas por meio do cartão corporativo, além de ter distorcido e omitido dados sobre sua utilização. Diante disso, protocolamos uma representação no Tribunal de Contas da União [TCU] e, o Plenário, por unanimidade, autorizou auditoria nos gastos com cartão corporativo do governo realizados a partir do ano de 2016. Isso nos forneceu a base legal para esse projeto”, disse o senador.

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