Na última quinta-feira, a Coreia do Sul registrou um novo recorde diário de casos de Covid-19. Com 621.328 casos, o país atinge o maior número de contaminados em 24 horas desde o início da pandemia.
As autoridades alegam que o país está perto do pico da onda de contágios provocada pela variante Ômicron. De acordo com os dados da OMS, a Coreia do Sul é o país com mais casos registrados nos últimos sete dias no mundo, com 2.417.174 contágios registrados, seguido pelo Vietnã com 1.776.045.
Porém, por conta da vacinação, os casos graves e mortes permanecem em níveis reduzidos no país de 52 milhões de habitantes, onde a maioria dos adultos está com o esquema de vacinação completo e com dose de reforço, segundo o governo.
Leia mais:
1; China confina quase 30 milhões de pessoas em novo surto de Covid
2; Endemia: por que Bolsonaro rebaixar status da Covid-19 é um erro
3; Pfizer diz que quarta dose de vacina contra a Covid é indispensável
Covid-19 em alta
Desde o início da pandemia em 2020, 11.481 pessoas morreram de Covid na Coreia do Sul, segundo as autoridades de Saúde. A China enfrenta pior surto de casos desde a primeira onda, em 2020. A taxa total de letalidade no país ficou em 0,14% nesta quinta-feira, contra 0,05 a 0,1% para a gripe sazonal, segundo estatísticas oficiais.
O aumento nos casos relacionados à Ômicron e suas consequências econômicas representarão um desafio para o novo presidente eleito na Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, que venceu a eleição na semana passada.
Em fevereiro, Seul abandonou sua política de “rastrear, testar e tratar pessoas positivas”. O país continuou a relaxar suas regras de distanciamento social, sob pressão de pequenos empresários que dizem que as restrições impostas nos últimos dois anos para lidar com a Covid levaram seus negócios à beira da falência.