Cortes do governo Bolsonaro ameaçam sustentabilidade do INSS

Atualizado em 24 de janeiro de 2022 às 20:51
Foto de entrada do INSS escrito "Previdência Social"
Órgão tem mais de 1 miçhão de pedidos acumulados. Foto: Reprodução

O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), passou por um corte de R$ 988 milhões no Orçamento de 2022. O valor que deixará de pagar as despesas do órgão irá dificultar o atendimento de segurados.

O Congresso Nacional aprovou um valor de R$ 2,388 bilhões para custeio do órgão, que é responsável pelo pagamento de aposentadorias, pensões e outros benefícios. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou 41% da verba, deixando o INSS com apenas R$ 1,4 bilhão anual.

O valor é o mesmo do que havia sido solicitado pelo governo ao enviar a proposta de orçamento, em agosto de 2020, mas técnicos do órgão dizem que o valor é abaixo do mínimo para manter o instituto.

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Funcionários do instituto afirmaram que o valor previsto no orçamento irá comprometer o funcionamento das agências, especialmente no pagamento de contratos de terceirizados da vigilância e limpeza.

Nesta segunda-feira (24), federações e sindicatos começaram a redigir um ofício ao atual presidente do INSS, José Carlos Dias de Oliveira, que pedem um detalhamento de cada uma das atividades que serão afetadas pela redução de recursos.

Atualmente há cerca de 1,85 milhão de pedidos acumulados que aguardam um parecer do órgão para recebimento de benefícios.

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