Defesa de Roberto Jefferson diz que ele corre risco de morrer na prisão

Atualizado em 24 de janeiro de 2022 às 17:40
Foto de Roberto Jefferso com camisa preta, máscara e óculos. Ele está magro e tem aparência abatida.
Defesa tenta pela quarta vez prisão domiciliar do ex-deputado. Foto: Reprodução / Redes sociais

Os advogados do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele seja transferido para prisão domiciliar. O pedido aconteceu nesta segunda-feira (24), alegando que Jefferson está abatido e corre risco de morte. O STF decidirá no próximo mês se ex-deputado terá liberdade.

Roberto Jefferson foi preso em agosto de 2021, a pedido da Polícia Federal, acusado de integrar uma milícia digital antidemocrática.

Os advogados do político disseram que Jefferson “está sendo exposto a risco de morte, eis que, conforme demonstrado, possui comorbidades gravíssimas, está com Covid-19 e possível tromboembolismo”. Um outro pedido semelhante foi feito em outubro do ano passado, a Secretaria Pública do Rio de Janeiro afirmou ao Supremo que não tinha condições de tratar o ex-deputado.

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Relatório da defesa enviado ao STF diz que Roberto Jefferson está “abatido e depressivo”

Um relatório médico foi feito no último dia 11 de janeiro e enviado pela defesa ao STF. No documento, os advogados alegam que Jefferson está “abatido e depressivo”, além de sofrer “risco grave de vida”, já que ele sofre de colanguite, uma espécie de inflamação nas vias biliares.

Três outros pedidos semelhantes já foram negados, mas no último dia 18 o ministro Alexandre de Moraes autorizou a saída temporária para a realização de exames médicos.

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