Empresários do agronegócio se reuniram com Lula na quinta-feira (20). Eles reclamaram do presidente Jair Bolsonaro e da má relação do governo com a China, que é o principal cliente do Brasil. As informações são do Metrópoles.
O ex-presidente disse ao grupo que gostaria de liderar uma conciliação nacional para fazer o país voltar a crescer. “Quando deixei o governo, o Brasil vinha num processo de subir, algo que começou antes de mim e eu fui em céu de brigadeiro. O avião estava decolando. Agora, o Brasil está acabando. O avião está caindo”, afirmou Lula.
Na avaliação dos empresários que estiveram com o ex-presidente Lula no escritório de seu advogado Cristiano Zanin, o Brasil poderia estar vendendo muito mais para o país asiático se o governo Bolsonaro não tivesse atacado diversas vezes a China. Ataques como de Ernesto Araújo, Eduardo Bolsonaro e de outros integrantes do governo ao país, durante a pandemia.
Leia mais:
1- Bolsonaro tira R$ 8,6 mi do controle de incêndios florestais do Ibama
2- Pesquisador religioso diz que Bolsonaro não é o candidato “do coração” dos evangélicos
3- Igreja de Edir Macedo quer convencer fiéis de que não é possível ser cristão e de esquerda
Embargo da carne brasileira foi resposta política da China à postura do governo brasileiro
Na visão dos empresários, o embargo da carne brasileira pela China foi uma resposta política aos ataques, o que fez o setor perder milhões.
Os empresários ainda se mostraram preocupados com a possibilidade de ocupação de terras por movimentos sociais como o Movimento dos Sem Terra (MST). Lula disse que há espaço para diálogo e se colocou como uma pessoa capacitada para liderar essa conversa. A necessidade de mais crédito agrícola para a expansão do agro também foi abordada. Lula acenou com a possibilidade.