Observatório Covid-19 diz que diminuir proteção é prematuro

Atualizado em 12 de março de 2022 às 21:16

 

Observatório Covid-19 diz que relaxamento nas medidas de proteção é prematuro. Foto de pessoas em uma parada de ônibus em São Paulo.
Observatório Covid-19 mostra que vacinação precisa avançar, além do número de ocupação de leitos se estabilizar em queda. Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

O Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgou um documento nesta sexta-feira (11) que considera o relaxamento nas medidas de proteção como prematuro. A nota reforça que ainda é necessário o avanço na vacinação, “que avançou bastante, mas precisa ir além”.

O Boletim divulgado pela Fiocruz destaca que, durante a onda da Ômicron, os países que apresentaram uma população com maior número de vacinados com a dose de reforço sofreram menos consequências com a terceira onda. O Observatório Covid-19 considera cedo o abandono no uso de máscaras e esclareceu sobre a importância da exigência de passaporte vacinal em lugares abertos e fechados, além do uso do equipamento de proteção em locais onde não há controle total de vacinados ou em situações que envolvem aglomeração.

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Cerca de metade dos óbitos estão ocorrendo em pessoas com, no mínimo, 78 anos, que possuem maior vulnerabilidade em contrair a forma mais grave da doença. Os pesquisadores da instituição defendem que seja aplicada uma quarta dose da vacina no grupo seis meses depois da terceira aplicação.

A média móvel de mortes continua a cair, entre os dias 20 de fevereiro e 5 de março, os casos decaíram 48% em relação às duas últimas semanas. No entanto, os dados não levam em conta o efeito do carnaval e a flexibilização do uso de máscaras anunciado por alguns municípios, como o Rio de Janeiro.

Os dados de ocupação dos leitos de UTI também apresentaram queda. Até agora, o único estado que se manteve em alerta foi Santa Catarina, que passou dos 60% a taxa de ocupação, chegando a 79% no último 8 de março.

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