CPI da Covid: relatório vai apontar que rede de mentiras de Bolsonaro levou 400 mil a óbito na pandemia

Atualizado em 16 de outubro de 2021 às 13:56
Bolsonaro e a canetada
Bolsonaro e sua BIC

Renan Calheiros, relator da CPI da Covid no Senado, adiantou que há evidente caracterização de genocídio pelo governo contra a população indígena mesmo antes da pandemia e que pedirá o indiciamento de Bolsonaro também por outros 10 crimes no parecer a ser apresentado nesta próxima semana.

O que mais se espera do documento são as informações sobre a extensa rede de desinformação comandada por Bolsonaro e os filhos, Carlos, Eduardo e Flávio, e financiada, entre outros, por Luciano Hang, dono das lojas Havan, e Otávio Fakhoury, que também depôs na Comissão.

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O relator da CPI está convencido de que a partir da sua rede de mentiras o governo contribuiu para mais de 400 mil mortes, que seriam evitáveis, caso tivessem sido adotadas as medidas de prevenção preconizadas pela Organização Mundial da Saúde.

Organização criminosa dirigida por Bolsonaro

O senador também crê que Bolsonaro e seus filhos são a cabeça da organização criminosa.

“Esse núcleo tem a função de dirigir a organização e orientar estrategicamente as ações realizadas nos níveis inferiores da hierarquia, dando-lhes diretrizes e informando-lhes de prioridades de ação”, diz Renan.

O relatório será apresentado aos parlamentares da CPI na terça-feira, 19.