Damares não investiu o previsto para proteção de mulheres e orçamento terá corte

Atualizado em 13 de dezembro de 2021 às 13:32
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Foto: Agência Brasil
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Foto: Agência Brasil

A ministra Damares Alves, que comanda a pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos no governo Bolsonaro, não investiu toda a verba prevista para políticas de proteção à mulher em 2021. Apenas 44% do orçamento foi utilizado. Por causa disso, o ministério sofrerá um corte de 33% nas políticas destinadas a essa finalidade no ano que vem.

Os dados são do Instituto de Estudos Socioeconômicos.

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No início do ano, Damares anunciou publicamente que aumentaria o trabalho na área de proteção à mulher, implementando o Plano de Enfrentamento ao Feminicídio e ampliando a rede de Casas da Mulher Brasileira.

No entanto, até junho, ela só tinha aplicado 23,2% do total do dinheiro disponível. Em outubro, foi aberto, inclusive, um inquérito para apurar o motivo da não execução orçamentária.

Para não ficar tão baixo, após a metade do ano, a pasta aumentou o investimento e concluirá 2021 com apenas 66% do orçamento utilizado.

Por conta disso, o dinheiro reservado para essas políticas diminuirá em 2022 em cerca de 33%. O projeto de ampliação da Casa da Mulher Brasileira, que teve R$ 21 milhões autorizados para serem investidos em 2021 (tendo sido de fato executado apenas R$ 1 milhão), passará a ter disponível somente R$ 6 milhões no ano que vem.

Com informações da Revista Forum

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