VÍDEO: Ao DCM, Haddad defende alianças já para o primeiro turno

Atualizado em 27 de novembro de 2021 às 20:21
Haddad DCM
Haddad conversou com exclusividade com o DCM

O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou hoje em live ao DCM TV, que é preciso pavimentar o caminho do primeiro e do segundo turno das eleições. “Achei bom Lula visitar o senador Tasso Jereissati, ir à Brasília se encontrar com lideranças”. “Em 2018 eu corri o Brasil sozinho contra Bolsonaro. Todos os possíveis aliados sumiram”, afirmou. Haddad contou que foi o ex-governador de São Paulo Márcio França que lançou a ideia da chapa Lula-Alckmin. “O França fez chegar ao João Paulo Rodrigues, do MST, a ideia de uma chapa pela união do Brasil”, disse. Mas, ponderou, quem escolhe o vice é o titular da chapa.

Para ele, os que são contra a uma frente ampla nas próximas eleições estão enganados. “A coisa mais fácil é perder uma eleição pela esquerda”, disse. Segundo ele, a hora para unir forças pelo Brasil é agora. Haddad afirmou também que não descarta a reeleição de Bolsonaro, mas que isso iria representar que mais da metade do eleitorado estaria “avalizando a destruição do Brasil”.

Leia mais:

1 – Instituto identifica primeiros casos de Influenza A em SP desde 2020

2 – Sem decolar na pesquisa, Ciro Gomes não joga a toalha

3 – CPI da Prevent Senior: Servidores relatam falta de infraestrutura e prédios irregulares em hospitais

Haddad faz análise das eleições

O ex-prefeito, Fernando Haddad, fez uma análise das eleições de 2022. Para ele, Moro deve ter dificuldades de chegar aos 20% do eleitorado nas eleições de 2022. “Não há terceira via. A candidatura de Moro se alimenta das dificuldades de viabilidade de Dória e Ciro”, diz. Para ele, Dória representa o “lado B” de Bolsonaro e Ciro o “lado B” de Lula. Para o petista, Moro cresce no eleitorado que não vota nem em Lula e em Bolsonaro, mas também não quer nem Ciro nem Dória. “Moro representa o fracasso de Dória e Ciro Gomes”. De acordo com Haddad, Moro é um candidato que não representa os interesses nacionais.

Lava Jato

Haddad também falou sobre a Lava Jato. Segundo ele, o combate à corrupção é uma agenda também das esquerdas. “Todos os mecanismos utilizados na operação Lava Jato foram criados pelo governo do PT”, afirmou ao lembrar da lei de delação premiada. “A Lava Jato de Curitiba se corrompeu pelo dinheiro mas, sem sombra de dúvidas, pelo poder”.

Ao comentar a fala do ex-agente da CIA John Kiriakou, com exclusividade ao DCM, Haddad disse que Moro deve ter ganhado muito dinheiro desde que deixou a magistratura. “Ele cobra três vezes mais por um parecer que um professor da São Francisco [Faculdade de Direito da USP].

“Em qualquer lugar do mundo, Moro estaria preso”, afirmou. “Toda a delação do Palocci [ex-ministro da Economia, Antonio Palocci] foi fabricada para eleger Bolsonaro. Já no primeiro turno”. Para Haddad, a desmoralização da Lava Jato viria, só não tinha ideia que seria pelos chats da Vaza Jato.

Confira o vídeo:

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link