DCM TV – Exclusivo: ex-VP da Alstom conta como o DoJ o perseguiu com métodos da Lava Jato

Atualizado em 30 de janeiro de 2022 às 17:26
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DCM TV – Exclusivo: ex-VP da Alstom conta como o DoJ o perseguiu com métodos da Lava Jato. Foto: Reprodução/DCMTV/YouTube

Ex-VP da Alsom é o assunto. AO VIVO. Kiko Nogueira analisa as principais notícias e conversa com o jornalista correspondente em Paris, Willy Delvalle e com os editores e escritores Vivianne de Castilho Moreira e Sálvio Kotter. Moderação: Marília Beznos. Veja a live do DCM TV.

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Ex-VP da Alstom dá entrevista exclusiva ao DCM

Diz Willy Delvalle no DCM: “Ele foi preso pelo FBI em 2013. Foram 25 meses de cárcere nos EUA, boa parte em prisões de segurança máxima, junto com alguns dos prisioneiros mais perigosos das Américas, traficantes e sequestradores. Preso porque era executivo da Alstom, uma das principais empresas francesas. Co-autor do livro ‘Arapuca Estadunidense, a Lava Jato Mundial’ (editora Kotter), Frédéric Pierucci recebeu o DCM, na França, para uma entrevista exclusiva.

Na visão do empresário, a soberania dos países do mundo está sob ataque dos Estados Unidos. ‘Com dois dispositivos, eles colocam o mundo inteiro sob a lei americana’.

‘Lutar contra a corrupção está correto. O problema é quando se instrumentaliza a luta contra a corrupção por fins de guerra econômica para favorecer empresas americanas’.

Embraer, Petrobras, Odebrecht, Airbus, Alstom, Hitachi. Segundo Pierucci, 75% das empresas processadas pelo Departamento de Justiça americano são estrangeiras. ‘E quando se considera o 25%, das empresas americanas processadas por essa lei, eles as processam porque elas já estão sob investigação por outros países por corrupção’.

Nesta entrevista, Pierucci descreve uma justiça marcada por conflitos de interesse. Ele aponta o governo a partir do qual essa estratégia se intensificou, qual foi o primeiro país a reagir e que estratégias mobilizou, um caminho a seguir pelos demais se quiserem proteger seu patrimônio.

Numa mesa de centro em sua sala, há um tabuleiro de xadrez, bela metáfora para o que ele preconiza como reação. ‘É preciso retomar o controle, mostrar aos Estados Unidos que fazemos o dever de casa e que, se querem atacar nossas empresas, haverá reciprocidade'”.

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