A crise interna no PSDB de São Paulo ganha um novo capítulo com a decisão dos oito membros da bancada na Câmara Municipal de pedir desfiliação do partido. Essa movimentação marca um momento sem precedentes para a legenda na cidade onde foi fundada.
Com a saída dos tucanos, há o risco de o PSDB perder sua representação no Legislativo paulistano após o encerramento da janela de filiações, previsto para 5 de abril.
Resta apenas uma esperança para manter a representação do partido na Câmara: Carlos Bezerra Jr., atual secretário municipal de Assistência Social e vereador licenciado. Ele é o único parlamentar que pode manter os tucanos com alguma representação no parlamento.
A debandada já teve seus primeiros movimentos, com nomes como Aurélio Nomura (PSD), Rute Costa (PL), Sandra Santana (MDB) e Beto Social (Podemos) deixando o PSDB.
Outros nomes, como Gilson Barreto, Fábio Riva e João Jorge, planejam ingressar no MDB na próxima semana. Xexéu Tripoli também está entre os que deixam o partido, embora ainda não tenha decidido seu novo destino partidário.
Entre as motivações dos vereadores para abandonar o PSDB estão a crônica instabilidade na legenda, a falta de definição sobre a chapa de vereadores e, principalmente, a resistência em apoiar a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
A Executiva Municipal descartou uma coligação com Ricardo Nunes na última sexta-feira (22), abrindo espaço para a possibilidade de candidatura própria ou apoio a outro nome, com a especulação de Tabata Amaral (PSB). Diante da debandada, o presidente municipal do PSDB, José Aníbal, minimizou a situação, destacando que situações semelhantes já ocorreram no passado e o partido seguiu adiante.
Sobre a “fuga em massa” dos parlamentares tucanos, o presidente do diretório municipal do MDB, Enrico Misasi, enviou a seguinte nota ao DCM:
“A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) representa, também, a continuidade do projeto idealizado pelo PSDB para São Paulo, desde as eleições municipais de 2016. Nomes que sempre foram a ‘cara’ do partido na capital seguem, inclusive, no comando de secretarias, de diretorias e de autarquias importantes no mandato – fazem parte, assim, do primeiro escalão do governo. Ao Diretório Municipal do MDB de São Paulo não interessa um PSDB dividido, um parceiro fragilizado e em dúvida sobre sua vocação. Esperamos que o bom senso prevaleça; que os tucanos paulistanos permaneçam unidos em torno da nossa pré-candidatura, pela reeleição de Nunes, e que reconheçam nesta aliança uma oportunidade de reconstrução do partido.”
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