Delegada afirma que policial bolsonarista que assassinou líder do PT não morreu

Inicialmente, a Polícia Civil havia informado que o atirador tinha morrido após Marcelo Arruda revidar os tiros

Atualizado em 10 de julho de 2022 às 17:45
Jorge José da Rocha Guaranho, o policial responsável pela morte de líder petista. Imagem: Reprodução.

Em uma coletiva de imprensa realizada neste domingo (10), a delegada Iane Cardoso – que participa das investigações sobre a morte do guarda municipal Marcelo arruda – informou que Jorge José da Rocha Guaranho, o policial bolsonarista que matou o dirigente do PT a tiros em sua festa de aniversário em Foz do Iguaçu, não morreu.

”Ele está vivo e estável, custodiado pela Polícia Militar e foi autuado em flagrante”, revelou.

Conforme a delegada, ele está internado no Hospital Municipal Padre Germano Lauck. Inicialmente, a Polícia Civil havia dito que o atirador tinha morrido após a vítima revidar os tiros.

O caso aconteceu na comemoração de 50 anos de Marcelo, na noite do último sábado (9) e contava com cerca de 40 convidados. O evento tinha o PT como tema e fazia referências ao ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva.

“Ele chega na festa ouvindo músicas que remetiam a Bolsonaro. Testemunhas contaram que ele teria gritado ‘Aqui é Bolsonaro’. O guarda pede para ele se retirar e ele não vai embora. O guarda municipal joga pedras contra ele. Assim começa a briga. Vamos ouvir mais testemunhas. Informamos anteriormente que Jorge tinha vindo a óbito, mas ele está vivo e estável”, contou a delegada. O caso está sendo tratado como de ”motivação política”.

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