Dengue: Prefeitura de SP decreta estado de emergência em saúde

Atualizado em 18 de março de 2024 às 12:52
Decretação de estado de emergência permite uso de medidas urgentes na epidemia. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

A Prefeitura de São Paulo decretou estado de emergência por epidemia de dengue na cidade, que registrou 149.721 casos confirmados até a última quarta (13). A medida permite o uso de ações urgentes para prevenção e contenção de riscos para epidemias, surtos, doenças emergentes e desastres.

O número representa 414,1 casos por 100 mil habitantes, segundo boletim divulgado nesta segunda (18). Por isso, o decreto de estado de emergência segue recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde), que considera taxa acima de 300 casos por 100 mil habitantes uma situação epidêmica.

Ao menos onze pessoas morreram por dengue neste ano na cidade de São Paulo. A previsão é que o número de casos seja estabilizado e comece a sofrer uma redução em abril deste ano na capital.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, anunciou um pacote de medidas para o combate à doença na última quarta (13). As ações incluem a ampliação do horário de atendimento de 80 AMAs (Atendimento Médico Ambulatorial) até às 22h, reforço de 3.200 agentes de saúde nas 32 subprefeituras do município e o apoio de 6.500 mães já contratadas pelo Programa Operação Trabalho.

Na capital paulista, casos da doença ultrapassam número previsto pela OMS para decretar emergência. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo de São Paulo decretou emergência pela doença em 5 de março e alegou que a medida serviria para facilitar a compra de insumos médicos e contratação de equipes por municípios. Há mais de 234 mil casos confirmados de dengue no estado.

Ao menos oito outros estados já decretaram situação de emergência: Acre, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Amapá e o Distrito Federal. No total, o país registrou 1.684.781 de casos prováveis da doença e 513 mortes confirmadas em 2024, com uma taxa de incidência que chega a 829,7 casos por 100 mil habitantes.

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