A ex-presidenta da Brasil, Dilma Rousseff, se manifestou nesse 8 de março, Dia Internacional da Mulher, sobre o golpe que sofreu em 2016. Através do Twitter do Partido dos Trabalhadores (PT), ela criticou a forma como foi desqualificada, especialmente pelo Movimento Brasil Livre (MBL), que usaram termos como “burra, vagabunda, prostituta…” para descredibilizar seu trabalho.
“O que aconteceu com o MBL durante meu impeachment mesmo? Estudos mostram que as frases características usadas para me desqualificar eram: burra, vagabunda, prostituta, vai pro tanque… entre outras. O golpe foi misógino”, disse a ex-presidenta na rede social.
Comentários de seguidores na rede social sugerem ainda que golpe aconteceu por ela ser mulher.
.@dilmabr: "O que aconteceu com o MBL durante meu impeachment mesmo? Estudos mostram que as frases características usadas para me desqualificar eram: burra, vagabunda, prostituta, vai pro tanque… entre outras. O golpe foi misógino!" #8deMarço #8M
— PT Brasil (@ptbrasil) March 8, 2022
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Dilma faz pronunciamento no Dia Internacional da Mulher
A ex-presidenta convocou a militância feminista neste 8 de março para “reconstruir o país e resgatar o processo democrático”. Ela falou sobre a necessidade de uma organização de mulheres contra às iniciativas, ações e pautas neoliberais e fascistas, além de combater a violência que o patriarcado inflige às mulheres.
Dilma enumerou as conquistas das mulheres durante o período que o PT esteve no poder e disse que elas lutaram mais protagonismo, poder e “se tornaram mais senhoras de seus destinos e de suas vidas”.
“Durante os nossos governos, as mulheres brasileiras lutaram e alcançaram muitas conquistas: mais protagonismo, mais poder, se tornaram mais senhoras de seus destinos e de suas vidas. Queríamos mais e buscávamos mais. No entanto, com o golpe de 2016, os governos Temer e Bolsonaro impuseram um profundo retrocesso nunca vistos em nossa história”, disse.