Diretora da Transparência Internacional posou com “pixuleco” de Lula “presidiário”

Atualizado em 5 de fevereiro de 2024 às 21:24
Elena Panfilova posando com pixuleco de Lula
Foto de Elena Panfilova compartilhada no Twitter – Reprodução

Elena Panfilova, dirigente da Transparência Internacional, publicou em 2016 uma foto na qual posou sorrindo apontando para um “pixuleco” que simbolizava Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com uniforme de presidiário.

A foto foi publicada em 17 de março de 2016, quando o petista tomaria posse como ministro-chefe da Casa Civil, durante o governo de Dilma Rousseff, em ato que viria a ser invalidado por decisão de Gilmar Mendes, ministro do STF.

O post voltou a repercutir nesta segunda-feira (5), com a notícia de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli determinou uma investigação sobre as atividades da Organização Não-Governamental (ONG) Transparência Internacional na Operação Lava Jato.

O magistrado justificou sua decisão classificando como “duvidosa” a criação e fundação de uma entidade privada para gerir recursos públicos que vieram de pagamento de multa às autoridades brasileiras.

“Tal providência faz-se necessária especialmente para investigar eventual apropriação indevida de recursos públicos por parte da Transparência Internacional e seus respectivos responsáveis, sejam pessoas públicas ou privadas”, diz um trecho da decisão de Toffoli.

O magistrado ainda determinou a participação do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU) na investigação.

De acordo com o g1, um executivo da Transparência Internacional afirmou que a entidade nunca recebeu nem receberia tais recursos. O representante também afirmou que o órgão ofereceu estudos ao Ministério Público Federal (MPF) recomendando que a força-tarefa não determinasse a destinação de recursos provenientes de acordos de leniência.

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