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Dois meses após assassinar líder do PT, bolsonarista ainda não foi ouvido pela Justiça

Marcelo Arruda, membro do PT assassinado por um policial bolsonarista
Foto: Reprodução

Nessa sexta-feira (9), completam dois meses desde o assassinato de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT, morto pelo policial bolsonarista Jorge Guaranho em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O tesoureiro foi morto tiros durante a própria festa de aniversário pelo policial Jorge Guaranho.

Para a próxima quarta-feira (14), está marcada a primeira audiência de instrução do caso. É esperado que neste dia o policial seja ouvido pela primeira vez após o crime. Outras testemunhas e informantes também devem ser escutados apresentados por defesa e acusação, além de peritos que desenvolveram os laudos concluídos à pedido da defesa de Guaranho.

Desde o dia 13 de agosto, Guaranho está preso no Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ele é réu por homicídio duplamente qualificado, e ainda deverá ser ouvido pela Justiça.

A decisão foi tomada pelo juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, que recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná. O juiz acolheu avaliação do MP que informou que Guaranho agiu por motivo fútil decorrente de “preferências político-partidárias antagônicas” e que o policial colocou a vida pessoas em risco ao fazer disparos.

Em 9 de julho, a festa de aniversário de Arruda tinha como tema o PT e o ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O policial sozinho e armado invadiu a festa. Após ser atingido pelo policial, o petista revidou e baleou o bolsonarista.

Marcelo não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte. Jorge sobreviveu e permaneceu por um mês internado no hospital.

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Kaique Moraes

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