Doria se incomoda com críticas de Maia a Moro

Atualizado em 6 de janeiro de 2022 às 16:51
Maia e Doria em coletiva de imprensa.
Maia e Doria em coletiva de imprensa. Foto: Reprodução

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), não gostou das recentes críticas de Rodrigo Maia a Sérgio Moro (Podemos). O tucano tem o ex-juiz como um dos principais aliados nas eleições deste ano, e se incomodou com os comentários do ex-presidente da Câmara.

Mais cedo, Maia deixou claro que vai apoiar um candidato que esteja dentro das regras do jogo democrático e descartou Jair Bolsonaro (PL) e Moro. Sobre o ex-juiz, o deputado ainda fez duras críticas e disse que ele é o “Bolsonaro de 2022”.

Segundo apurou o DCM, apesar da insatisfação, Doria decidiu não reclamar publicamente sobre fala. O governador entende que Maia é uma ponte importante para que o partido forme uma parceria com o PSD.

“O Maia é um grande companheiro, mas o Doria e todos nós do PSDB ficamos incomodados. O Moro é um parceiro, queremos estar com ele nas eleições. Mas respeitamos a opinião do deputado”, explicou um nome importante do PSDB ao DCM.

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Maia garantiu voto em Lula contra Bolsonaro

Maia revelou que não teria problemas em votar, na disputa de 2° turno, no ex-presidente Lula (PT) contra Bolsonaro.

“Nós tínhamos que trabalhar para tirá-lo [Bolsonaro] do segundo turno, seria a grande vitória da democracia o presidente Lula de um lado e o Ciro Gomes ou Doria do outro, ou Rodrigo Pacheco, Mandetta, qualquer um deles. Mas o grande objetivo é garantir a força do campo democrático, se possível com dois nomes no segundo turno”, afirmou.

“Espero que o meu campo consiga ter um bom projeto de país, consiga chegar ao coração dos brasileiros, mas eu tenho o maior prazer de votar no Ciro Gomes, de votar no presidente Lula, de votar no Rodrigo Pacheco no primeiro ou no segundo turno”, continuou.

“O presidente Lula fez um primeiro grande governo, o segundo eu já sou crítico, mas é um democrata, passou o que passou. Não tenho nenhum problema. Farei campanha, com os poucos votos que tenho, para qualquer um que vá ao segundo turno contra aqueles que representam uma agenda e um Estado autoritário”, completou.

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