PF mira participação de Eduardo Bolsonaro em “organização criminosa digital”

Atualizado em 25 de agosto de 2021 às 10:31
Eduardo Bolsonaro e Steve Bannon
Eduardo Bolsonaro e Steve Bannon. Foto: Reprodução

A investigação da Polícia Federal acerca da “organização criminosa digital” para atacar urnas eletrônicas chegou a Eduardo Bolsonaro.

O inquérito tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sob o comando de Alexandre de Moraes.

Nos bastidores, os responsáveis pela apuração já se convenceram de que o filho do presidente é um dos líderes do “núcleo político”.

Segundo investigadores da PF, ele coordena a interlocução com Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump.

Com o americano, ele dissemina ataques digitais contra o Supremo e as urnas eletrônicas para beneficiar a si e a seus aliados.

Os policiais querem avançar em medidas mais invasivas para avançar na participação de Eduardo no caso, segundo o site O Bastidor.

Para membros do Supremo e da PF, os fatos configuram crimes que violam a Lei de Segurança Nacional.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda não foi consultada acerca dos crimes.

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Polícia Federal tem monitorado Steve Bannon, amigo de Eduardo Bolsonaro

O homem de Trump virou alvo da PF brasileira. O estrategista americano tem interesse nas eleições de 2022.

Bannon tem atacado instituições do país e replicado métodos de desinformação usados pelo ex-presidente dos Estados Unidos.

A relação do americano com o deputado federal é pública.

Eduardo já disse, inclusive, que ambos compartilham “a mesma visão de mundo”.

O amigo do deputado, aliás, já foi preso por fraude.