“Ele acariciava meu corpo com tanta vontade que me parecia ter mais que dois braços”: um novo capítulo da saga erótica de ANÔNIMA

Atualizado em 3 de novembro de 2015 às 17:56

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Este é o quinto capítulo da saga erótica de uma advogada que, por razões óbvias, pediu que não fosse identificada.

Os capítulos anteriores você encontra aqui.

Primeiro.

Segundo.

Terceiro.

Quarto.

Na cena final do último capítulo, me despedi do mènage a trois mais inesperado da minha vida com um casal que eu acabara de conhecer durante uma viagem.

Voltei pra casa com uma música tranquila e memórias de uma noite sensacional. Era segunda, começaria tudo de novo. Mesmo com a ressaca mais descomunal de todos os tempos, deixei a mala em cima da cama e me vesti para o trabalho: uma saia cumprida, mas justa, uma camisa branca básica e saltos médios (da altura máxima que minha dor nas pernas típicas de segunda-feira me permitia).

Olhei-me no espelho e vi a minha própria bunda desenhada sob a saia justa. Agradeci silenciosamente por não ter um chefe e me vestir do jeito que bem entendesse. É que eu gosto de provocar sutilmente o meu sócio – eu mencionei o meu sócio?

Ele é sensacional. Tem uns dentes muito brancos e um jeito descontraído que nem o terno e a gravata lhe tiram. Nossos expedientes são sempre divertidos. Conversamos sobre finais de semana, relacionamentos conturbados, drinks, vícios e jurisprudências.

Eu já o encontrei fora do escritório, no aniversário de um colega em comum. Foi uma noite ótima (mas isso é coisa para um próximo capítulo). O fato é que temos alguma intimidade, inclusive sexual, o que considero o máximo a julgar pelo jeito sexy com que ele ajeita a gravata.

– Bom dia!

– Pela sua cara o final de semana foi bom, hein?

– Sim, acabei de chegar de viagem.

Conversamos ligeiramente sobre os acontecimentos recentes. Ele usava uma camisa turquesa meio aberta. A gravata estava em cima da mesa, como um sinal de que ele não estava para formalidades naquela segunda-feira. Me olhava de um jeito enigmático – talvez propositalmente. Resolvi que era um bom dia para provocá-lo no ambiente de trabalho.

Levantei da minha cadeira e fui até um armário em frente à mesa dele. Abaixei-me, diante de seus olhos, sob o pretexto de pegar uma pasta no último compartimento do armário. Ao me virar, deparei com a expressão mais safada que eu já o vira esboçar. Seus olhos estavam estagnados na minha bunda. Ele balançou a cabeça num claro sinal de elogio tácito. Sorri e continuei de pé fingindo procurar algo na pasta. Ele se levantou: quer que eu te ajude?

E, ao levantar os olhos dos papéis – que eu nem sabia de que tratavam, afinal – vi a sua boca perto do meu rosto. Valendo-se da intimidade que felizmente já tínhamos, e entendendo a provocação que eu descaradamente acabara de protagonizar, ele acariciou de leve a minha saia justa.

Retribuí, sentindo o volume que já se formara sob suas calças. Ficamos alguns segundos nos acariciando maliciosamente enquanto nos olhávamos nos olhos, até que, como num esperado descontrole, nos beijamos furtivamente.

Não houve carícias tímidas que evoluíram para uma pegação safada em pleno escritório: nós já começamos a todo vapor. Ele me conduziu até a parede, muito próxima de nós, abriu a minha camisa e acariciou meus seios sob o sutiã rendado, com as duas mãos. Chupou-os com maestria enquanto acariciava meu corpo com tanta vontade que me parecia ter mais que dois braços.

Olhou de relance para a porta, levantou minha saia e tocou minha calcinha molhada. Gemi baixinho e rebolei, como um sinal verde, até sentir seus dedos por debaixo da calcinha. Ele me masturbava enquanto mordia o meu pescoço. Os olhos descontraídos deram lugar a um olhar imponente e excitante. Eu gemi mais alto do que gostaria enquanto gozava em seus dedos.

Anestesiada pelo êxtasy que suas mãos habilidosas me proporcionavam, não escutei a porta se abir. Só o vi estupefato e visivelmente desconcertado ao cumprimentar a secretária, enquanto eu não conseguia sequer me recompor.

Não tive tempo para me constranger. Ela mesma, coitada, constrangeu-se por nós dois e bateu em retirada. Nos entreolhamos. Gargalhamos juntos e ele, visivelmente insatisfeito por tão abrupta interrupção:

– Podemos marcar mais tarde, quem sabe em um lugar em que a secretária não nos flagre, né?

Sim, podemos mesmo. Podemos muito.

(Continua)

ANÔNIMA
ANÔNIMA é uma advogada e escritora com uma idade situada entre os 20 e 30 anos.