Lula, Alckmin e outros presidenciáveis vão se encontrar em jantar do Grupo Prerrogativas

Em se tratando de Geraldo Alckmin é arriscado bater o martelo. Mas oficialmente o que é para dizer é que o ex-governador está 99% convencido de que o seu melhor caminho em 2022 é numa chapa como vice de Lula.

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Livrar o Brasil do risco Bolsonaro requer esforço, diálogo e, mesmo, renúncia – o ex-governador está saindo do PSDB por desincompatibilidade com o atual chefe do executivo estadual, João Doria, que venceu as prévias do partido e vai disputar a presidência.

Neste domingo, 19, em São Paulo, Alckmin poderá encontrar com o ex-presidente. Ambos são aguardados – não para selar uma aliança eleitoral – no jantar de confraternização do Grupo Prerrogativas.

O encontro vai reunir políticos de diferentes partidos e presidenciáveis: Rodrigo Pacheco, Randolfe Rodrigues e Simone Tebet também são aguardados.

Já confirmaram presença políticos do PSB como Marcelo Freixo, Márcio França e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara; lideranças do PSD como Gilberto Kassab; do PT como Gleisi Hoffmann, o senador Jaques Wagner e o governador do Piauí, Wellington Dias, e até do PL, como o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos.

Os organizadores das agendas de Lula e Alckmin ainda não se manifestaram sobre a presença, mas da parte do ex-governador por enquanto é certo que estará presente, dando seu voto de confiança numa frente para enfrentar o fascismo da extrema-direita e restabelecer a democracia no país.

Tucanos de coração mole

O DCM fala todos os dias com militantes e quadros do PSDB.

Entre os correligionários de Alckmin, os mais céticos já começam a aceitar uma aproximição tática com o PT.

Tucanos ligados ao PSDB histórico têm duas batalhas para 2022: uma contra Bolsonaro, e a outra contra João Doria, que tomou o partido de assalto.

Para Alckmin, o cargo de vice-presidente cai feito luva – tem experiência, conhece a necessária liturgia da função e, até onde se sabe, traidor nunca foi.

Lula já disse que Alckmin é um tucano que gosta de pobre e com ele como vice ao menos poderia dormir tranquilo. Mário Covas que o diga.

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