Rússia e Ucrânia farão reunião nesta segunda para definir futuro da guerra

Atualizado em 27 de fevereiro de 2022 às 19:59
Rússia e Ucrânia farão reunião nesta segunda. Montage, à esquerda, foto de Putin com expressão séria e usando terno preto, à direita, foto de Zelensky gesticulando e falando ao microfone.
Encontro acontecerá próximo à fronteiro com Belarus. Foto: Divulgação/Presidência da Russia e Divulgação/Gabinete do Presidente da Ucrânia

Em meio à guerra, Rússia e Ucrânia farão reunião nesta segunda (28) próximo à fronteira com Bielorrússia. Os países tentarão negociar um cessar-fogo durante o período da manhã, informou o vice-ministro ucraniano do Interior, Evgeny Yenin à rede CNN.

A confirmação da reunião aconteceu neste domingo (27) quando a Ucrânia confirmou que irá participar de negociações de paz com a Rússia em uma área próxima à fronteira com Bielorrússia, na cidade Pripyat.

“Nós combinamos que a delegação ucraniana se encontrará com a delegação russa sem pré-condições na fronteira entre Ucrânia e Bielorrússia, próximo ao rio Pripyat. Aleksandr Lukashenko assumiu a responsabilidade de garantir que todos os aviões, helicópteros e mísseis parados no território bielorrusso ficarão em terra durante a viagem, as conversas e o retorno da delegação ucraniana”, disse Volodymy Zelensky, presidente ucraniano.

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Zelensky acusou Belarus de atacar a Ucrânia

Os presidentes dos três países tiverem diversas discussões entre si. Em uma delas, Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, acusou Bielorrússia de atacar as cidades do país e que não poderia aceitar negociações porque o governo não estava neutro no conflito.

“Qualquer cidade neutra está boa para as negociações. Pode ser Varsóvia, Istambul, Baku, mas não Minsk. A Rússia sabe que enviar uma comitiva para Gomel, em Bielorrússia é inútil. Nós queremos negociações reais, não ultimatos”, disse Zelensky.

Em resposta, Lukashenko disse que o presidente “estava mentindo” e que Bielorrússia continua neutro no conflito.

Atualmente, a Rússia informou que as tropas militares estão há 20 quilômetros do centro de Kiev, e que não tomaram a cidade ainda porque não quiseram. Já Zelensky diz que Putin subestimou a população e o exército ucraniano.

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