Moro tem sido cada vez menos atacado Bolsonaro. O motivo é simples: o atual mandatário tem acompanhado de perto a campanha de seu ex-ministro, mais ainda do que de Lula, e se sente destemido em relação ao ex-juiz.
Segundo apurou o DCM, Bolsonaro não esconde a satisfação ao ver as entrevistas de Moro. Segundo ele, o presidenciável do Podemos é uma figura sem carisma, e que não sabe agregar grandes grupos para uma campanha.
Com isso o presidente se diverte com as declarações de Moro, que é criticado por muitos por sua dicção, sendo chamado até de “marreco”. Bolsonaro concentra, então, os ataques ao PT. Ele avalia que Lula é muito mais forte.
“O presidente não tem medo mais do Moro. Ele acha as entrevistas muito ruins. Esse é o sentimento dele”, disse um deputado do Centrão aliado do bolsonarismo ao DCM.
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Moro faz fono
Em novembro, antes de ingressar na política, Moro iniciou seu tratamento com fonoaudiólogo. Além do treinamento com especialista, o ex-juiz tem recebido dicas de políticos próximos de como se vestir, quais palavras evitar e quais gestos não fazer.
Até hoje, pessoas próximas o consideram “muito cru” para ser político. Nos bastidores, o ex-juiz trabalha em oratória, posicionamento e carisma para se apresentar ao público. Porém, os resultados não são dos melhores.
Após uma entrevista de Moro à Veja, O jurista Pedro Serrano falou, com exclusividade ao DCM, se posicionando sobre as declarações do ex-juiz. Ele foi enfático ao afirmar que o ex-ministro de Bolsonaro tem “profunda deficiência cognitiva”.
Moro tem recebido críticas desde sua filiação ao Podemos. O primeiro apontamento é a dificuldade de ser coeso e direto no seu raciocínio. Além, é claro, da dificuldade em ter um vocabulário mais amplo e, ao mesmo tempo, popular.
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