Temer é assunto. AO VIVO. Kiko Nogueira analisa as últimas notícias. Entrevista com Sérgio Maurício, do grupo Espíritas à Esquerda. Moderação: Pedro Zambarda. Veja o DCMTV.
Michel Temer (MDB), tido como principal articulador do impeachment de Dilma Rousseff em 2016, disse que a queda da ex-presidenta não se deu por um golpe. Segundo ele, a consequência foi a falta de diálogo da petista com o Congresso.
“Na última semana, quando todos me procuravam: ‘olha, você precisa estar em Brasília porque tudo indica que a Câmara vai julgar procedente a acusação pra depois remeter ao Senado’, portanto não participei de golpe coisa nenhuma e nem acho que houve golpe”, disse Temer em entrevista concedida ao UOL nesta quinta-feira (21).
“Eu quero dizer que a ex-presidente, as vezes falam em corrupção. É mentira. Ela é honesta”, enfatizou Temer durante o diálogo.
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O que disse Temer?
“O que eu sei, o que eu pude acompanhar, embora estivesse à margem do governo, embora fosse vice-presidente, mas ela não tem, quero atestar aqui, nada que possa acusa-la de corrupta ou coisa assim. Pra mim, honestíssima”, completou.
Sobre um eventual impeachment de Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente acredita que o processo só seria possível com o apoio da população. Além disso, ele destaca que é “normal” o comportamento adotado por Arthur Lira (PP), presidente da Câmara dos Deputados em tentar blindar Bolsonaro das ofensivas da oposição. “No entanto, ele deveria logo examinar esses pedidos. Ou processá-los, ou indeferi-los”, afirma.
Mesmo após seus companheiros de partido declararem apoio já no primeiro turno ao ex-presidente e pré-candidato a presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Temer diz que o petista só terá seu apoio em um eventual segundo turno. “Isso, eu vou decidir na hora certa”, diz.