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Advogado assassinado atuou em briga por mansão de amigo de Flávio Bolsonaro

Advogado Rodrigo Marinho Crespo. Foto: Reprodução

O advogado Rodrigo Marinho Crespo, assassinado na última segunda-feira (26) no Rio de Janeiro, atuava no imbróglio judicial da disputa pela posse de uma mansão em Angra dos Reis, envolvendo o jogador Richarlison e sócios, contra Willer Tomaz, amigo e advogado do senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ).

Crespo, que representava a WT Administração de Imóveis e Bens, assumiu a defesa de Tomaz após o advogado Luis Felipe Salomão deixar o caso.

Crespo foi morto com 11 tiros em frente à sede da OAB no Centro do Rio de Janeiro. Testemunhas relatam que um carro parou ao lado da vítima e fez os disparos, sendo que o suspeito teria chamado o advogado pelo nome antes de atirar.

Willer Tomaz negou que Crespo atuasse no caso, porém, documentos do Tribunal de Justiça, obtidos por Guilherme Amado, do Metrópoles, o identificam como representante da empresa em um dos processos da briga pela mansão. Após os primeiros rumores sobre o envolvimento do advogado na ação, Tomaz enviou uma nota afirmando que Crespo “era associado do escritório do Dr. Vandeler Lima, tendo sido substabelecido por ele”, e que “não tem um ato dele no processo”.

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