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“Rachadinha” de Alcolumbre aumenta pressão por sabatina de Mendonça

Alcolumbre STF
Alcolumbre tem segurado a sabatina de Mendonça e caso foi parar no STF

A revelação do esquema de “rachadinha” de Davi Alcolumbre intensificou a pressão sobre o senador pela sabatina de André Mendonça. Interlocutores de Jair Bolsonaro dizem que a denúncia contra o senador o enfraquece politicamente e o deixa com menos margem para seguir bloqueando a nomeação.

Aliados do presidente da Comissão e Constituição e Justiça (CCJ) no Senado dizem que Rodrigo Pacheco, presidente da cassa legislativa deve ser mais um alvo dos bolsonaristas para cobrar Alcolumbre. Parlamentares favoráveis à indicação do ex-AGU já tentaram convencer Pacheco no passado. Entretanto, ele não atendeu aos pedidos e acabou empoderando o ex-presidente da casa.

Senadores governistas tentam desde o início do mês atrair Pacheco para o centro da crise, alegando que cabe a ele adotar as medidas para destravar o imbróglio. A informação é da Folha.

Parlamentares que trabalham pela indicação avaliam que uma licença do mandato para se concentrar em sua defesa ajudaria Mendonça. Alcolumbre também pode ser alvo de representação no Conselho de Ética do Senado.

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A “rachadinha” de Alcolumbre

Davi Alcolumbre também teve sua própria “rachadinha”. Por anos, o senador ficou com salários de seis assessoras em seu gabinete. Todas foram contratadas no gabinete do parlamentar, mas nunca trabalharam. Elas recebiam entre R$ 4 mil e R$ 14 mil mensalmente, mas não recebiam o valor de forma integral.

Segundo a revista Veja, elas abriam uma conta no banco, entregavam o cartão e a senha para uma pessoa da confiança do senador e, em troca, ganhavam uma gratificação. O valor total da fraude foi de pelo menos R$ 2 milhões.

O esquema começou em janeiro de 2016 e funcionou até março deste ano. Mensalmente, os senadores têm direito a uma verba de R$ 280 mil para contratar auxiliares. Todas elas eram pessoas humildes que mal sabiam onde ficava o Congresso Nacional.

 

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