Aliados apostam em Alckmin para vitória de Lula no primeiro turno

Aliados do ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) estão convencidos de que o petista tem votos para chegar ao segundo turno em larga vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL) mesmo sem ter o ex-governador como vice. Porém, o ex-tucano poderia fazer diferença fundamental, no entanto, para liquidar a fatura no primeiro turno.
Pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira (17) mostra que a chance de eleitores votarem em Lula para presidente em 2022 aumenta com Alckmin de vice. Então, para a vitória no primeiro turno, bastaria a Alckmin transferir o apoio de uma pequena parte de seus eleitores em SP.
Para 70% dos eleitores, a negociação não altera a chance de votar no ex-presidente. 16% disseram que ela aumentaria e 11%, a presença do ex-tucano na chapa diminuiria tal chance. Sendo assim, um crescimento de 5% de chance. Não quiseram opinar 4% dos ouvidos.
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Diferenças cruciais com Alckmin
Uma outra diferença crucial que Alckmin pode fazer é estabelecer pontes efetivas com setores do chamado poder real que têm hoje relação esgarçada com o PT e que aderiram ao bolsonarismo. Entre os principais deles estão algumas igrejas evangélicas, polícias e representantes do agronegócio. Com informações da Folha.
Aliados dos políticos já começaram a mapear, por exemplo, as igrejas com quem Alckmin poderia dialogar. Já um bom interlocutor de policiais seria Márcio França (PSB-SP), que estabeleceu bom relacionamento com o comando da PM quando governou SP. Alckmin teria boa entrada também no agronegócio que hoje apoia Bolsonaro.
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