Alta no Petróleo deve pressionar Petrobras por reajustes nos combustíveis

A escalada da cotação do petróleo no mercado internacional deve pressionar a Petrobras a efetuar novos reajustes nos preços dos combustíveis segundo O Globo.
O barril do Brent está cotado acima de US$ 88, e a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) já avalia que a Petrobras já tem defasagem de 9% na gasolina em relação ao mercado internacional.
É impossível impedir o novo aumento do valor das bombas, mesmo com a iniciativa dos governadores de congelar por mais dois meses o valor de referência do ICMS.
A Petrobras anunciou no último dia 12 um reajuste nos preços, os estados haviam decidido descongelar o ICMS, o que acabaria tendo impacto no valor do consumidor.
O governo indicou planos de aprovar uma PEC dos Combustíveis que permitiria zerar em caráter temporário os impostos federais. O presidente Jair Bolsonaro falou que os estados podem optar por aderir ou não esse movimento.
Em nota divulgada após a decisão, o Comsefaz (Comitê dos Secretários de Fazenda dos Estados), reiterou que a iniciativa por si só não resolve: “ só o congelamento do ICMS não é suficiente para impedir os reajustes dos combustíveis, visto que os elementos centrais dos aumentos são a variação do dólar e a política da Petrobras de paridade com o mercado internacional do petróleo”.
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PEC
Paulo Guedes, ministro da economia, defende que a PEC permitiria zerar combustíveis seja voltado somente para o diesel, o produto que é integram a base eleitoral do presidente, e para o gás de cozinha (GLP). O Congresso está em recesso, então o governo tenta formatar.