Ameaça a Queiroga, ministro substituto da Saúde fala em revacinar população em 2022

Ameaça de Queiroga, o ministro substituto da Saúde, Rodrigo Cruz, declarou nesta segunda (4) que o governo federal estuda revacinar toda a população em 2022. Tal fala aumentou a popularidade dele entre os secretários estaduais. Isto porque ele tem dado importância para vacinação. “Os estudos apontam, hoje, a necessidade de revacinar a população brasileira”, explicou.
O trabalho de planejamento sobre o tema deve ser finalizado nesta semana. “A mensagem que a gente gostaria de deixar é de tranquilidade, de que o Ministério está trabalhando firme, não faltará orçamento e que não faltarão vacinas”, relatou.
Rodrigo ainda relatou que a Fiocruz deixou claro que pode produzir 180 milhões de doses por ano da AstraZeneca. “A gente têm hoje, de concreto, o processo de transferência de tecnologia da AstraZeneca”, declarou.
“A gente tem uma proposta de Lei Orçamentária para o ano de 2022. Se a gente fechar um contrato esse ano, seria feito com o orçamento de 2021. Tudo isso está sendo muito conversado com a Economia. A mensagem de tranquilidade é de um compromisso assumido”, completou.
Todo esse trabalho tem agradado secretários de Saúde dos estados. Não é segredo para ninguém que quase ninguém gosta de Marcelo Queiroga. E já há quem defenda a saída dele do cargo para que Rodrigo Cruz assuma.
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Queiroga e o medo de perder o emprego
Queiroga voltou correndo para o Brasil porque está com medo de ser demitido. Ele percebeu a boa recepção com o nome de Rodrigo Cruz no cargo. E teme que pode ser retirado da função. Isto porque não tornou Bolsonaro como protagonista da vacinação no Brasil.
Conforme revelou o DCM, o ministro da Economia ainda não balança por uma única razão. Ele deu protagonismo ao presidente no caso do Auxílio Emergencial. Bolsonaro entende que o trabalho de Guedes ajudou a convencer o brasileiro que a ajuda foi do Executivo. Neste plano, o governo venceu o Congresso e pegou para si os louros do projeto.
Já o caso da vacinação é totalmente diferente. Na visão do brasileiro, Bolsonaro lutou contra a imunização e segue trabalhando nisso. O negacionismo é a marca registrada do presidente. Nem Queiroga tirou isso dele.