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Antagonista joga a toalha e sugere “vaga na Câmara” para Moro

Moro
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Praticamente jogando a toalha, o site “O antagonista” diz que o ex-juiz suspeito da Lava Jato e pré-candidato à presidência da República, Sergio Moro (Podemos), deveria começar a pensar em uma candidatura à Câmara dos Deputados se não alcançar 15% nas pesquisas eleitorais até julho. Atualmente, o ex-juiz aparece com cerca de 8% das intenções de voto. “Vaga na Câmara pode ser uma boa para Moro”, começa a se consolar “O antagonista”, um dos principais apoiadores a figura do ex-ministro do governo Bolsonaro.

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O site acredita que Moro pode ser o deputado mais votado do país e ter “protagonismo” na Câmara.

Moro pode ter sonegado impostos

Um fator que pode contribuir para a desistência do ex-juiz suspeito na corrida presidencial são as denúncias que passaram a surgir em relação ao serviço que Moro prestou à consultoria Alvarez & Marsal, nos Estados Unidos. Ele pode ter causado um prejuízo de R$ 2,2 milhões aos cofres públicos, devido à falta de pagamento de impostos. Ao todo, o ex-ministro recebeu R$ 3,7 milhões da empresa.

De novembro de 2020 a maio de 2021, ele atuou por meio de pessoa jurídica, com a empresa Moro Consultoria, e entre junho e novembro de 2021, trabalhou como empregado do grupo nos Estados Unidos. Enquanto esteve como PJ, o ex-juiz foi remunerado por duas subsidiárias brasileiras do conglomerado americano: uma de compliance e outra de consultoria para empresas de engenharia.

Se considerados apenas os salários e o bônus da etapa brasileira, recebidos de forma simulada por meio de pessoa jurídica — cerca de R$ 2,3 milhões —, Moro deve quase R$ 630 mil de imposto de renda de pessoa física.

Pela tabela progressiva, ele precisaria pagar 27,5% de IR em cada nota fiscal emitida. No entanto, o cálculo leva em consideração um total de R$ 35,3 mil em juros pela taxa Selic e, ainda, aproximadamente R$ 464,2 mil referentes à multa tributária, na porcentagem mínima de 75%. Assim, chega-se a uma possível autuação de R$ 1,1 milhão.

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