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Ações contra Temer e Serra são anuladas sem julgamento do STF

José Serra e Michel Temer
José Serra quando era ministro das Relações Exteriores do então presidente Michel Temer, em 2016 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Nesta segunda-feira (13), a PGR (Procuradoria-Geral da República) anulou investigações contra o ex-presidente Michel Temer (MDB), o senador licenciado José Serra (PSDB-SP) e o ex-ministro Moreira Franco (MDB). Com a decisão, eles não serão mais julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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Comandada por Augusto Aras, a PGR não apresentou recurso contra as ordens monocráticas dos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes. Os dois anularam decisões de primeira instância que tornavam réus os três políticos.

“No caso de Moraes, a Procuradoria não recorreu da decisão dele de abril de retirar a apuração contra os dois emedebistas das mãos do juiz Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato do Rio de Janeiro, e remetê-la à Justiça Federal do Distrito Federal”, diz matéria da Folha de S. Paulo.

“Já com Gilmar, a decisão em favor de Serra foi ainda mais ampla, uma vez que houve o arquivamento definitivo da investigação em vez de apenas mudá-la de foro competente, e o encerramento da ação perante o STF sem análise colegiada foi ainda mais rápido”, acrescenta a reportagem.

Bolsonaro pediu ajuda a Temer outra vez

O presidente Jair Bolsonaro voltou a requisitar Michel Temer nas últimas semanas. O emedebista o havia ajudado com carta para pacificar relação com o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Dias antes de o Senado analisar a indicação de André Mendonça ao STF, na semana passada, Bolsonaro ligou para Temer para pedir que o ex-presidente o ajudasse a angariar votos a favor do “terrivelmente evangélico” no MDB, partido do ex-presidente.

A pedido do atual mandatário, Temer procurou senadores emedebistas e defendeu o notório saber jurídico do agora novo ministro do STF. O próprio Mendonça já tinha se reunido com o ex-presidente pós ser indicado para a Corte. Com informações do Metrópoles.

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